Aquela vitória da Ponte sobre o CRB foi valorizada demais

Até mesmo o Náutico bate no CRB, em pleno Estádio Rei Pelé, portanto o time alagoano não serve de referência para analisar a nova Macaca

Se é desaconselhável emitir opinião na base do 'ouvi dizer', faço questão de quebrar o protocolo e explico os meus motivos

Vasco desencantou em São Januário
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Campinas, SP, 28 (AFI) – No acumulado de tempo, deu pra acompanhar 45 minutos do jogo em São Januário, quando a Ponte Preta perdeu para o Vasco por 1 a 0, gol de Raniel ainda no primeiro período, na noite desta quarta-feira, pela Série B do Brasileiro.

Como a prioridade da coluna foi focar no jogo Guarani e Criciúma, que começou meia hora mais cedo em Campinas, durante o intervalo deu pra espiar 15 minutos de bola rolando no Estádio São Januário.

Quando a bola parou de rolar no Estádio Brinco de Ouro, Ponte e Vasco haviam jogado apenas 20 minutos do segundo tempo e o cronômetro se estendeu até os 50 minutos.

OUVI DIZER

Se é desaconselhável emitir opinião na base do ‘ouvi dizer’, faço questão de quebrar o protocolo porque o coerente analista Pedrinho – ex-craque de futebol – ratificou aquilo que tenho citado depois da vitória da Ponte Preta sobre o CRB: transpiração, intensidade, volume de jogo ofensivo, mas carecendo de construções de jogadas e consequentemente oportunidades de gols.

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A supervalorização que pretenderam dar àquela vitória sobre o CRB serviu sim para massagear o ego do carente torcedor pontepretano. Mas aí desconsideraram que o adversário não havia mostrado a mínima resistência, prova está que nesta quarta-feira perdeu em seus domínios para o time reserva do Náutico por 2 a 1, visto que os titulares foram poupados para a finalíssima do Campeonato Pernambucano no próximo sábado, contra o Retrô, quando um empate já será suficiente para a conquista do título.

VASCO MAL

Daquilo que vi do Vasco nada mudou em relação ao mostrado contra a Chapecoense: despadronização tática, bola rifada da defesa sem rumo, e seja lá o que Deus quiser.

Depreende-se que esse Vasco é um time mal treinado, que mais parece um amontoado de jogadores correndo sem a devida coordenação.

Logo, nesta circunstância, teoricamente seria um adversário batível, mesmo atuando em seus domínios, se a Ponte Preta de fato estivesse com crescimento de produtividade.

Se falarem que o time pontepretano se desdobra, que coloca o coração na ponta da chuteira, não discorde.

Daí a uma organização tática e construções de jogadas, ainda falta muito.

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Pior é que o seu treinador Hélio dos Anjos ainda insiste com reservas que não vão acrescentar, como o lateral-esquerdo Jean Carlos, meia Matheus Anjos e atacante Pedro Júnior.


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