Sorocaba, SP, 21 (AFI) – A temporada de 2021 deixou o torcedor do São Bento muito desanimado. O time de Sorocaba, que já vinha de “altos e baixos” no ano anterior,  teve um ano para esquecer, um dos piores em sua centenária história  Com uma campanha pífia no Paulistão, foi rebaixado para a Série A2. Depois no Brasileiro da Série D, onde muito se esperava, mais uma vez acabou sendo uma decepção total, ficando entre os últimos colocados de seu grupo.

E por fim, jogando a Copa Paulista, torneio que ainda valeria uma chance de conseguir um calendário nacional em 2022, o Bentão fez uma campanha muito abaixo do que seu torcedor  terminou eliminado num grupo que tinha XV de Piracicaba e Noroeste (que passaram de fase) e o Rio Claro.

FUTURO

Nesta semana ainda está prevista uma reunião para definir os projetos e planejamentos futuros do clube para a Série A2. Ainda não foram definidos os jogadores que ficam ou saem, mas se comenta que poucos da temporada 2021 podem permanecer para o ano que vem.

TREINADOR LAMENTA

Na entrevista coletiva depois da eliminação para o Norusca,  o treinador Paulo Roberto disse que o time tínha obrigação de passar de fase na Copinha: ” Se íamos chegar à final e conquistar a vaga , é outra história. Tem um detalhe que não é desculpa: 50% da equipe que jogou vinha da Série D, que não teve uma boa performance, mas que, na minha ótica, fez um segundo turno melhor, e acabamos entrando na competição (Copa Paulista) com cinco jogadores diferentes. Acho que o time oscilou muito”,  relatou o treinador, que ainda falou do jogo com o  Noroeste e da derrota que eliminou o Bento da Copinha:

Segundo o treinador, no início, parecia que o Bentão iria  fazer um bom jogo, com a  postura que se precisava: Infelizmente, depois dos 20- e 5 minutos, o time correu, correu e correu, mas pensou pouco. Lógico que tem que ser uma equipe com intensidade, mas você tem que pensar. Nos desorganizamos e começamos a dar espaço para o adversário”, relata. 
” Voltamos para o segundo tempo, tivemos que abrir mais ainda, colocar o time todo no ataque, aí tomamos o gol de bola parada. Se o raciocínio já não vinha acompanhando a correria, aí ficou menos ainda. Houve desequilíbrio, pouco raciocínio do meio para frente, pecamos muito. Defensivamente fomos seguros, mas faltou inspiração para poder criar mais”, explicou Paulo Roberto.

PONTO POSITIVO

Quem também falou à imprensa de Sorocaba (Jornal Cruzeiro do Sul), foi o  diretor Juliano Amorim. Ele reconheceu que  os resultados foram muito abaixo dentro de campo. Mas Amorim conseguiu, em meio a toda “terra arrasada”, que foi a campanha na temporada, achar um ponto positivo.  Ele disse à imprensa local que fora de campo  o clube conseguiu colocar a casa em ordem, muitos dos problemas financeiros foram equalizados: ” isso é um aspecto importante. Se o time não tem saúde financeira, cada vez mais vai decaindo. Pelo menos conseguimos equilibrar e daqui para frente tratar coisas melhores”,  disse o dirigente que,  afirmou que o clube entra em 2022 pensando em voltar á elite paulista