Guarani mostrou Boiadeiro para o país

Guarani mostrou Boiadeiro para o país

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Em 1986 o Botafogo de Ribeirão Preto (SP) cedeu as suas duas principais ‘promessas’ – dois meias – para o futebol campineiro. A Ponte Preta apostou em Raí, na época ainda lento e na sequência devolvido, enquanto o Guarani acreditou em Marco Antonio Ribeiro, o Boiadeiro, e se deu bem. Por dois anos pôde usufruir do futebol raçudo e eficiente dele.

Boiadeiro compunha um meio de campo com Tosin e Barbieri, num time que chegou à final do Campeonato Brasileiro daquela temporada, que avançou ao ano seguinte.

O título diante do São Paulo escapou por erro clamoroso do árbitro José Assis Aragão, ao não assinalar pênalti claro do zagueiro são-paulino Wagner Basílio sobre o atacante bugrino João Paulo, na prorrogação, o que permitiu que a partida terminasse empatada por 3 a 3, exigindo definição através de cobranças de pênaltis.

Difícil Boiadeiro esquecer que ao desperdiçar aquela cobrança permitiu que o São Paulo tivesse mais chance da conquista do título.

SELEÇÃO BRASILEIRA

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Eis que caprichosamente o destino reservou-lhe novo erro em cobrança similar de pênalti, e pela Seleção Brasileira na Copa América disputada no Equador em 1993, após empate por 1 a 1 com a Argentina. Ali, na quinta partida pelo selecionado, o mundo desabou sobre a cabeça dele com a eliminação da equipe da competição.

Na época, já estava habituado às conquistas de títulos no Cruzeiro: bi da Supercopa da Libertadores da América 91/92 e da Copa do Brasil em 93. A valorização refletiu em contratos no Flamengo, Corinthians e Atlético (MG), porém com rendimento inferior.

Entre os grandes clubes também passou pelo Vasco a partir de 1989, ano do título do Campeonato Brasileiro após vitória por 1 a 0 sobre o São Paulo, no Estádio do Morumbi.

DECADÊNCIA

Na fase decadente da carreira, assinou contratos em equipes de menor expressão como Sãocarlense, Anápolis, Rio Branco de Americana e União Barbarense, onde encerrou a carreira em 2000.

Pior ainda foi ter surtado literalmente em 2013, quando, aos 48 anos de idade, topou o desafio de jogar profissionalmente no Tanabi, equipe paulista de quarta divisão.

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Ainda bem que logo percebeu que o recomendável seria voltar às peladas com amadores de Monte Aprazível, cidade do interior paulista em que é proprietário de uma fazenda, fixou moradia, solta a voz em interpretações de músicas sertanejas, e revive a adolescência quando cuidava de gado.

APELIDO

O apelido de Boiadeiro se justifica porque no lombo de um cavalo conduzia a boiada nos pastos de Américo Campos, cidade paulista onde nasceu. E usava traje a caráter: bota de fivela, chapéu, calça apertada e cinturão. Foi assim que apareceu no Estádio Santa Cruz, do Botafogo de Ribeirão Preto (SP), para participar de treino peneira. E orgulha-se de ter sido o único aprovado na relação de 39 garotos, em meados da década de 80.

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