Guarani poderia ter explorado melhor a deficiência do Vasco

Se tivesse aproveitado as deficiências táticas do Vasco no 1.º tempo, o Guarani poderia ter voltado para casa com uma importante vitória na Série B

Na prática, o Guarani foi mais objetivo durante o primeiro tempo, porque soube explorar deficiências táticas do time vascaíno.

Guarani precisa vencer. Foto: Paulo Bindá - Especial GFC
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Neste empate sem gols de Guarani e Vasco, na noite desta quinta-feira, na Arena Amazônia, cabe inicialmente restabelecer a verdade, até porque narradores de futebol ficam alardeando por aí que goleiros praticaram grandes defesas em bolas supostamente defensáveis.

Chutes do atacante Júlio César e lateral-direito Diogo Mateus do Guarani, ainda no primeiro tempo, foram bolas que o goleiro Thiago Rodrigues tinha condições de praticar defesa, assim como isso também se aplica ao goleiro bugrino Kozlinski em finalização do atacante vascaíno Figueiredo.

OS MELHORES MOMENTOS !

UMA DE CADA LADO

Logo, no frigir dos ovos, chances reais de gols podem ser computadas uma para cada lado.

Aos 39 minutos do primeiro tempo, o meia Giovanni Augusto chutou com precisão e a bola chocou-se contra a trave, sendo que no desdobramento da jogada o zagueiro Ernando exigiu defesa com nível de dificuldade de Thiago Rodrigues, em cabeçada.

Já o Vasco assustou apenas em cabeçada do atacante Erick e precisa defesa de Kozlinski, aos 47 minutos do segundo tempo, ao espalmar a bola para escanteio.

Portanto, o resultado espelhou com fidelidade o comportamento das equipes.

MARCAÇÃO BUGRINA

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Se o Vasco mostrou mais intensidade e colocou velocidade na transição ao ataque desde o início do jogo, faltou criatividade para transpor o bem ajustado sistema de marcação dos bugrinos, com a dupla de volantes – Leandro Vilela e Madison – coadjuvando no desarme.

Na prática, o Guarani foi mais objetivo durante o primeiro tempo, porque soube explorar deficiências táticas do time vascaíno.

O treinador Zé Ricardo, do Vasco, subestimou a capacidade do Guarani ao escalar a sua equipe com apenas um volante de ‘caça’, e orientá-la para adiantar as linhas em todos compartimentos, desconsiderando também a vulnerabilidade de seu lateral-direito Gabriel Dias, que ‘tomou’ bola nas costas.

GIOVANNI AUGUSTO

Se perguntarem os motivos para o meia Giovanni Augusto ter reeditado o seu bom futebol, um deles foi a liberdade dada pelo meio de campo vascaíno naquele período.

O Vasco quis se aventurar ao ataque com avanços dos laterais, sem que isso implicasse em esquema de cobertura, com apenas um volante fixo, caso de Andrey Santos.

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Como os seus atacantes de beirada nem sempre faziam recomposição, isso permitia liberdade para que o Guarani explorasse os espaços e se organizasse nos contra-ataques.

No segundo tempo o acaso implicou na correção do defeito de marcação vascaína na meiúca, pois Juninho – segundo volante que atuava avançado – saiu lesionado no intervalo e cedeu o lugar para Matheus Barbosa, que resguardou mais a cabeça da área, e já não permitiu a mesma liberdade para Giovanni Augusto.

DIFERENÇA DE PERÍODOS

Provavelmente muitos ficam se questionando como o Guarani realizou um primeiro tempo aceitável e o rendimento não foi o mesmo no segundo tempo.

Eis aí uma das explicações citada acima, além do natural desgaste dos atacantes de beirada – Bruno José e Júlio César – que sofreram com seguidas recomposições, o que recomendaria de um treinador mais experiente de que o interino Ben-Hur mudanças de peças bem antes daquelas procedidas.

Apesar do maior volume de jogo do Vasco durante o segundo tempo, na prática o Guarani correu pouco risco, fato que abre perspectiva de novos ares na sequência do Campeonato Brasileiro da Série B.

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