Hélio fez alguns ajustes, mas a Ponte Preta ainda cria pouco

Aí, verdade seja dita: o treinador pontepretano Hélio dos Anjos deu um nó tático no sempre aplaudido Guto Ferreira, do Bahia. Matheus Anjos esteve ligado.

Eta jogo enigmático este em que o Bahia venceu a Ponte Preta por 2 a 1 na noite desta quinta-feira, em Salvador! Por isso, cabe reflexão

Fessin empatou para a Ponte Preta. Foto: Felipe Oliveira - ECB
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JOGO ENIGMÁTICO

Eta jogo enigmático este em que o Bahia venceu a Ponte Preta por 2 a 1 na noite desta quinta-feira, em Salvador!

Típico jogo de interpretações mil, e exatamente por isso cabe reflexão.

Alguns dirão que a Ponte Preta se ombreou ao Bahia, e de fato isso aconteceu.

Há um capítulo à parte neste jogo, que é descrito nos primeiros 15 minutos.

Sabia-se que o Bahia partiria para o ataque, com linha alta de marcação na saída de bola pontepretana, e de fato durante aquele período foi um sufoco tremendo.

Pois bastou o Bahia chegar ao seu gol, que nasceu de cobrança de escanteio, para a história mudar.

No lance, a bola foi alçada no segundo pau e ninguém da Ponte acompanhou o atacante Davó, que testou com sucesso.

CAÍQUE FRANÇA

Parcela maior de culpa entre os pontepretanos recai sobre o goleiro Caíque França, que saiu da meta ‘caçando borboleta’. Isso é fato.

Todavia, quem deveria estar marcando Davó? Zagueiro Fabrício? Lateral-esquerdo Jean Carlos? Quem?

OUTRA HISTÓRIA

A partir dali começou uma nova história nesta partida.

Como ocorre comumentemente quando uma equipe fica à frente do placar, a intenção é administrá-lo abaixando as suas linhas.

Aí, verdade seja dita: o treinador pontepretano Hélio dos Anjos deu um nó tático no sempre aplaudido Guto Ferreira, do Bahia.

Desfalcada novamente de Lucca, a Ponte atuou sem centroavante.

O escalado foi o meia Matheus Anjos pra atuar na meiúca, sem embate direto com zagueiros adversários.

E deu certo, porque desta vez ele estava acordado e ajudou na fluência do toque de bola, bem valorizado neste jogo.
VEJA OS GOLS !

DANILO GOMES

Naquele ritmo, adiantada, a Ponte Preta passou a trabalhar jogadas com o seu atacante de beirada Danilo Gomes, justamente em cima do lateral-esquerdo Luís Henrique, que tem deficiências na marcação, embora com a bola nos pés sabe jogar.

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Além de Danilo Gomes infernizar o lado esquerdo da defensiva do Bahia, mesmo com a cobertura do volante Rezende por ali, o Bahia perdeu valiosa opção de saída de bola, pois o seu lateral teve que ficar apenas vigilante na marcação.

E por não dispor de meio-campistas organizadores de jogadas – apenas condutores -, o time baiano passou a alongar bola, facilitando a trabalho de desarme do time pontepretano.

Essa foi a tônica do jogo até os 15 minutos do segundo tempo, período em que a Ponte Preta passou a valorizar toques curtos na bola, o que se presume assimilação de seus jogadores em treinamentos feitos em campo reduzido.

Bahia aproveitou falhas e venceu. Foto: Felipe Oliveira – ECB

GUTO FERREIRA

Com dois zagueiros do time baiano sem definição sobre atacante de referência adversário para marcar, se Guto Ferreira estivesse antenado no jogo derivaria o seu central Ignácio para marcação do lado direito do campo, o que propiciaria liberdade para avanço de seu lateral-direito Douglas Borel, justamente para explorar o ponto vulnerável da defensiva pontepretana, que é o seu lado esquerdo.

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Quando Davó duelou diretamente com Fabrício, ganhou a jogada, como ocorreu no segundo minuto de partida, em bola defendida por Caíque França.

Casualmente isso se repetiu aos 37 minutos no segundo tempo, quando Victor Jacaré, atacante de beirada que flutua pelos lados do campo, naquela ocasião usava o lado direito, chegou ao fundo sem a devida marcação, cruzou e Davó, desajeitado, com complemento na bola de rosto, marcou o gol da vitória do time baiano.

Antes disso, aos 31 minutos, em passe do lateral pontepretano Jean Carlos, o meia Fessin errou o chute, mas a bola, desviada no zagueiro Ignácio, enganou o goleiro Danilo Fernandes.

GOL MADURO?

Alguns dirão que o gol da Ponte Preta estava maduro.

Será?

Uma coisa é posse de bola no campo do adversário, outra coisa é criar chances reais, o que convenhamos tem faltado ao time pontepretano.

Sim, aos 35 minutos do primeiro tempo Danilo Gomes acertou um belo voleio na bola, que encobriu a meta do Bahia. Aos 48 minutos do segundo tempo, quando a Ponte pressionava, o volante Léo Naldi pegou fraco na bola, em finalização, praticamente recuando-a para o goleiro Danilo Fernandes.

FUTUROS AJUSTES

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Afora isso, chuveirinho daqui, bola rondando a área adversária acolá não significa praticidade, mas não deixa de ser um ‘norte’ para futuros ajustes, inclusive com peças qualificadas que se cobra para organizar e definir jogadas.

Se o Bahia nem de longe colocou em prática aquilo que dele se presumia, coloque na conta de seu treinador Guto Ferreira a demora para constatar que atacantes de beirada como Marco Antonio e Rildo eram peças nulas no jogo, o que recomendaria substituições bem antes da segunda metade do segundo tempo.

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