Caxias do Sul, RS, 21 (AFI) – A atuação do Juventude na goleada sofrida para o Flamengo, por 4 a 0, na última quarta-feira, em Brasília, foi alvo de críticas do técnico Umberto Louzer.

Na sua visão, o Juventude teve uma marcação passiva no Estádio Mané Garrincha. Totalmente perdido, o time levou três gols antes mesmo dos 20 minutos do primeiro tempo em lances parecidos. O placar foi fechado na etapa final.

“Lógico que um placar elástico é ruim pelo que a gente projetava para essa partida. Acabamos perdendo o jogo em vinte minutos. Nós fomos passivos na nossa abordagem”, disse Louzer, que continuou:

“Pelo repertório do sistema ofensivo do Flamengo, sabíamos que precisaríamos ter uma atenção ainda maior na defesa, uma abordagem um pouco mais agressiva nos corredores e esse encaixe de área, que foi o que a gente acabou sofrendo os quatro gols da mesma maneira. É virar a página”.

SITUAÇÃO DELICADA
Sem vencer há nove partidas no Brasileirão, o Juventude está na lanterna com 13 pontos conquistados em 18 rodadas. A diferença para o Coritiba, primeiro fora da zona de rebaixamento, é de seis pontos. Diante dessa situação, o treinador está preocupado com a questão emocional.

“Temos que viver a próxima rodada. Claro que a situação é complicada, então é momento de a gente trabalhar bastante o emocional para que possamos dar a resposta. Fizemos dois bons jogos, infelizmente, hoje fomos muito abaixo do que o que poderíamos render”, finalizou Louzer.

O Juventude volta a campo no domingo, contra o Ceará, no Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, pela última rodada do primeiro turno do Brasileirão.