Ponte convive com velhos problemas, enquanto dirigentes ‘roncam’

Empate com o instável CSA apenas ratifica que time pontepretano precisa ser reforçado

Ponte convive com velhos problemas, enquanto dirigentes ‘roncam’

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Em uma das colunas anteriores fiz citação de um bordão repetido em todas partidas pelo ex-treinador Jair Picerni: ‘Futebol é resultado’.

Se a Ponte Preta não sofresse gol nos acréscimos, diante do CSA, e saísse vitoriosa, as coisas naturalmente se acalmariam, diriam que o time foi voluntarioso, e que, com calma, o treinador João Brigatti vai ajeitando.

Como o placar acusou empate por 1 a 1, na noite desta terça-feira, no Estádio Moisés Lucarelli, não há como se escapar da realidade nua e crua: a Ponte não tem time pra brigar na ponta de cima desta Série B do Campeonato Brasileiro.

Portanto, se o objetivo é apenas participar, não correr risco de rebaixamento, deixem o barco correr neste perde, ganha e empata.

PENEIRA

Não dá pra tapar o sol com a peneira mesmo quando ganha, como ocorreu diante do Brasil, em Pelotas.

Naquela ocasião foi citado claramente que o goleiro Ivan fez a diferença, assim como inegavelmente o time já teria frequentado o Z4 se defesas milagrosas não fossem feitas na maioria das partidas.

O CSA seria um time plenamente batível se a Ponte estivesse ajustada.

Todavia, como se ajustar a equipe se o lateral-direito Igor é fraco? Se o treinador é forçado substituir o volante André Castro porque se cansa sem que se movimente desproporcionalmente? Se Lucas Mineiro entra totalmente desfocado? Se absurdamente jogadores como Paulinho e Orinho cavam expulsões?

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A irresponsabilidade de Paulinho, expulso por reclamação, exige tomada de posição dura do departamento de futebol do clube, para manutenção da disciplina.

RESPEITO AO TORCEDOR

Como pensar em participação digna e respeito ao torcedor se os prometidos reforços não chegam?

Assim, o que se vê em campo significa o mesmo do mesmo. Diferem-se apenas alguns jogadores, mais conscientes, se que desdobram em campo.

Em comentários anteriores, um leitor alertou que o presidente da Ponte, Armando Abdalla, acompanha a Copa do Mundo na Rússia, e o diretor do portal FI, Élcio Paiola, confirmou a veracidade da informação.

Se aqui estivesse, Abdalla mudaria alguma coisa?

Tá ‘pagando pra ver’ aquilo que acontece desde o início da competição e repete que a Ponte Preta está no mercado, porém sem dinheiro.

Ora, cadê a criatividade? Quem se dispõe a dirigir clube da grandeza da Ponte Preta tem que ser do ramo, ter jogo de cintura, e saber se virar nos trinta.

JÚNIOR SANTOS

Não estranhem se uns e outros até elogiarem a performance do atacante Júnior Santos, pelo fato de ter feito o gol da Ponte, neste empate.

Ora, com o gol aberto, após o goleiro adversário espalmar a bola, só faltava não empurrá-la pra a rede.

Por sinal, ele teve outra chance e a desperdiçou, quando na prática poderia ter definido a partida.

E problemas se avolumam neste time da Ponte. Aqueles aplausos exagerados para o polivalente Danilo Barcelos precisam ser revistos.

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Ora, quando aplaudiram se esqueceram que ele também caiu com o time à Série B do Campeonato Brasileiro, ano passado. E que só pegar bem na bola não significa única condição para ser intocável, como tem sido.

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