Ponte Preta precisa dar um basta na teimosia de Dos Anjos

Esse negócio de dar carta branca a treinador e deixá-lo fazer aquilo que bem entende é uma baita cascata. Só faz isso cartolas que não têm argumento suficiente para debater...

Coloque na conta do treinador Hélio dos Anjos essas derrotas, pois faz questão de ser teimoso. É impossível que não tenha discernimento

Hélio dos Anjos: insistência com Fabrício. Foto: AAPP - Oficial
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Campinas, SP, 17 (AFI) – BLOG DO ARI. Se em quase todos os jogos da Ponte Preta, quando escalado, o zagueiro Fabrício comete falhas comprometedoras, o principal culpado é quem o escala.

Portanto, coloque na conta do treinador Hélio dos Anjos essas derrotas, pois faz questão de ser teimoso. É impossível que não tenha discernimento se o atleta tem ou não condições de ser escalado.

Esse negócio de dar carta branca a treinador e deixá-lo fazer aquilo que bem entende é uma baita cascata.

Só faz isso cartolas que não têm argumento suficiente pra debater com treinador ou aqueles que se acovardam para evitar o enfrentamento.

PERI CHAIB

Pedro Antonio Chaib, o Peri, enquanto dirigente da Ponte Preta, usava outro tipo de estratégia para demonstrar ao treinador o quão equivocado estava na insistência com determinado jogador. Peri assistia à treinos ao lado do comandante, com a língua bem afiada para comentar jogadas.

Na evidência que determinado jogador desafinava, sutilmente ‘buzinava’ no ouvido do treinador que estaria faltando alguma coisa para que o dito cujo justificasse presença na equipe principal.

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Persuadido sobre válidos argumentos de Peri, na maioria das vezes o comandante dava uma ‘envergada’ e tomava a decisão correta.

BETO ZINI

Já o ex-presidente do Guarani Beto Zini, que acompanha o futebol do clube antes mesmo da inauguração do Estádio Brinco de Ouro, frequentemente batia de frente com treinadores.

Como o então comandante Fito Neves relutava em proceder a estreia do ponta-de-lança Edílson Capetinha no time bugrino, Zini, mandou aviso curto e grosso: “Ou você escala o Edílson, ou aqui você não fica”.

Aí, meu caro, prevaleceu o dito ‘manda quem pode e obedece quem tem juízo’.

E Fito percebeu o quão equivocado estava com aquela teimosia.


Beto Zini, dirigente histórico, que revolucionou o futebol do Guarani nos anos 90

EBERLIN

Em que o futebol diferencia-se do empreendedorismo, quando se busca o melhor rendimento para colher os melhores frutos?

Futebol tem algumas manias de mil novecentos e bolinha que parecem intocáveis.

Pior é que o trouxa aqui imaginava o presidente da Ponte Preta, Marco Eberlin, com perfil que se aproximasse de Zini, por julgá-lo que fosse um dirigente com pleno discernimento das coisas do futebol.

Não. Equivoquei-me e peço desculpa pela postura precipitada.

Tive contato com Eberlin quando de sua promoção na Ponte Preta do Departamento Amador ao Profissional, quando contava impressionantes histórias do amadorismo campineiro e parecia pessoa talhada no meio.

À época ele havia deixado impressão favorável de dominar os macetes da bola, e isso se juntou a conceitos aprovados quando das resenhas no antigo Estacionamento Maratona, de propriedade do Peri.

Ali, a impressão passada era de homem do futebol, mas na prática fomos driblados.

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Convenhamos: fosse um seleto homem do futebol não cometeria tantas aberrações, mesmo com justificativa de desatualização, devido ao afastamento do meio.

AVISADO

Quando assumiu a presidência da Ponte Preta, pelo menos Eberlin deveria refletir nos conceitos sobre jogadores sondados. Se de fato preenchiam os requisitos para o futebol do clube.

Neste espaço, por exemplo, fiz ponderações sobre jogadores ora sondados e alertei sobre o risco de arrependimento caso as contratações se consumassem.

Pois Eberlin preferiu o canto da sereia de empresários do futebol ou palpiteiros de plantão. Aí se deu mal.

Foi recapitulado que o zagueiro Fabrício em nada teria a contribuir na Ponte, pois desde os tempos de Paraná Clube, há dois anos, já falhava.

Foram ignoradas informações para que evitasse contratações dos volantes Matheus Jesus, Wesley e atacante Pedro Júnior, pois não convenceram em passagens por seus últimos clubes.

RESERVAS

Ora, como trazer Wesley e Pedro Júnior, então reservas do CRB e Vila Nova (GO)?

Quanto a Matheus Jesus, quem o acompanhou desde a saída da Ponte para o Corinthians, constatou claramente que sequer se apresentava em campo como atleta competitivo.

Logo, Eberlin deveria ter ficado antenado sobre os motivos determinantes para brutal queda de rendimento do atleta.

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Diante do cenário, ou Eberlin se reveste das atribuições de homem do futebol para se impor diante de treinador, ou repasse a atribuição a quem seja devidamente da bola para exercer o papel, sem que isso implique no legítimo cargo de presidente, democraticamente eleito.

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