Ponte Preta teve sabedoria e ganhou do Ituano. Deu Samba!

Samba é força de expressão. A Macaca ganharia o jogo, como ganhou na noite desta terça-feira, mesmo atuando em Itu. Teve sabedoria e mereceu vencer.

Foi antecipado neste espaço que, na hipótese de enfrentar aquele decadente Ituano que jogou em Tombos, na derrota por 1 a 0

Ponte Preta ainda exigiu boas defesas de Pegorari. Foto: Fernando Roberto - IFC
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Campinas, SP, 8 (AFI) – Ponte Preta contou com três aspectos preponderantes para chegar à vitória reabilitadora nesta Série B do Campeonato Brasileiro, diante do Ituano, por 2 a 1
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Foi antecipado neste espaço que, na hipótese de enfrentar aquele decadente Ituano que jogou em Tombos, na derrota por 1 a 0 para Tombense, semana passada, poderia dar ‘samba’.

Samba é força de expressão. Ganharia o jogo, como ganhou na noite desta terça-feira, mesmo atuando em Itu.

Se aquele Ituano já estava fragilizado naquela ocasião, pior ainda desfalcado de alguns de seus principais jogadores, como o zagueiro Bernardo, meia Gérson Magrão e atacante Rafael Elias, o Papagaio.

LÉO SANTOS

Não bastasse isso, o plano encorajado da Ponte Preta durante o primeiro tempo, de sair para o ataque, foi recompensado.

Sabiamente ela explorou exatamente o ponto mais fraco deste time do Ituano, que é o zagueiro Léo Santos.

De certo a comissão técnica pontepretana deve ter mostrado o quão propício seria explorar a fragilidade deste zagueiro.

Em postagem anterior, sem a devida percepção de que o treinador Hélio dos Anjos optasse por esquema ofensivo, foi sugerido que, ao explorar contra-ataques, enfiassem bola para o atacante Danilo Gomes, mais centralizado, sobre Léo Santos.

Pois Dos Anjos surpreendeu ao sair pro jogo contra o Ituano e assim movimentou as três peças de seu ataque.

Foi o suficiente para que as limitações de Léo Santos, ao chegar atrasado na disputa de bola com Fessin, provocasse pênalti aos nove minutos, convertido em seguida através de Lucca.

TOMBENSE

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Dias atrás publiquei post lembrando o quão fácil foi o atacante Cleiton, do Tombense, ganhar na corrida de Léo Santos, em lance que originou o gol da vitória do time mineiro.

Claro que o treinador Hélio dos Anjos, antenado sobre vulnerabilidade de equipes adversárias, de certo mostrou o vídeo do citado lance aos seus jogadores, já antevendo o enfrentamento de seu atacante Lucca com Léo Santos, que ganhou a jogada, marcou o segundo gol pontepretano e ali estava desenhada a vitória sobre o Ituano, aos 24 minutos.

FESSIN

A ausência do volante Felipe Amaral implicou em diminuição daquela forte pegada na cabeça da área do time pontepretano, com a escalação do substituto Fraga.

Apesar disso, o Ituano não incomodava.

A rigor, durante o primeiro tempo, só chegou ao seu gol após cobrança de escanteio, com vacilo do zagueiro Thiago Oliveira, possibilitando testada certeira de Aylon.

Ainda na Ponte Preta, a boa presença do meia-atacante Fessin, pelo lado esquerdo, inibiu as costumeiras avançadas do lateral-direito Pacheco, do Ituano, num time que insistia em alongar a bola e presenteava os pontepretanos.

PONTE RECUOU

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Natural que em vantagem no placar, a Ponte Preta recuasse as suas linhas de marcação, até porque o Ituano voltaria para o segundo tempo na base do tudo ou nada.

Seja por influência do treinador Mazola Júnior ou intuição dos jogadores, o certo é que o Ituano rodou mais a bola após o intervalo, teve predomínio de boa parte do segundo tempo, mas faltava eficiência de seus atacantes para complemento de jogadas, mesmo quando defensores pontepretanos falhavam, como o zagueiro Thiago Oliveira na saída de bola, ocasião em que João Victor cruzou na cabeça de Chrigor, cuja testada parou na defesa do goleiro Caíque França, da Ponte Preta.

O mesmo Chrigor estava desatento em conclusão, após bola cruzada por Pacheco e falha do zagueiro Fábio Santos.

CHANCES DA PONTE

Quando a Ponte Preta voltou a equilibrar a partida, após os 25 minutos do segundo tempo e com o time oxigenado, por duas vezes teve chances para ampliar a vantagem.

Primeiro quando Ramon Carvalho deixou de arrematar para optar pelo passe a Fessin, interceptado pelo goleiro Pegorari; depois em chute do atacante Echaporã, que a bola chocou-se no travessão.

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Portanto, méritos do time pontepretano que teve sabedoria para explorar o ponto vulnerável do Ituano, para agora respirar na classificação.

Sem a pressão que sofria, agora a equipe pode buscar fórmula para consolidar trajetória mais equilibrada na competição.

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