Que tal Matheus Souza assistir vídeos dos jogos que atuou pelo Guarani nesta Série B?

Enfrentou as perguntas com baita arrogância e diz esperar que o gol saia naturalmente

Um psicólogo deveria conversar bastante com o jogador que tem falado muito e jogado pouco

Quem é o psicólogo do Guarani? E por onde anda?

No passado o clube contava com uma excelência da função: professor João Serapião Aguiar, que dele nunca mais ouvi falar.

pp_amp_intext | /75894840,1030357/FUTEBOL_INTERIOR_AMP_02

Serapião foi o alicerce pra recolocar boleiros que ‘voavam’ nos devidos lugares, com a sabedoria que lhe era peculiar.

Por que esse preâmbulo?

Porque seria procedente uma conversa, bem ao pé do ouvido, de um profissional da área com o atacante bugrino Matheus Souza.

Por que isso?

Ora, você ouviu a entrevista coletiva que ele concedeu aos veículos de comunicação de Campinas?

Que baita arrogância pra quem a bola anda curtíssima!

O experiente repórter Washington Mello, da Rádio Central, perguntou, sem pestanejar, se ele concorda que está devendo, se dá pra melhorar, e vejam a arrogância do atleta na resposta:

“Eu sei que a cobrança vem por causa do gol, e ele vai sair com naturalidade. Não estou me cobrando quanto a isso. Eu sei da minha qualidade, de meu potencial, e sei quanto posso pró-grupo”.

Calma, calma. Continue anotando aí a fala do atleta:

“Eu sei que o desempenho está legalzinho. É manter a cabeça no lugar, que na hora certa as coisas vão acontecer. Eu sei que quando o time mais precisar eu vou estar ajudando em todos os quesitos, não só com o gol, porque futebol é coletivo”.

De certo Mello teria ‘centos’ argumentos pra desmanchar a narrativa do entrevistado, mas as limitações das coletivas, sem chances de réplica e tréplica, limitam a atuação de qualquer profissional.

pp_amp_intext | /75894840,1030357/FUTEBOL_INTERIOR_AMP_03

Por essas e outras que no meu tempo de repórter evitava ao máximo entrevistar jogadores de rendimento questionável, exatamente pra gente evitar território conflitante.

Num flagrante como esse, enumeraria gols aos montes perdidos, devido à falta de perícia pra bater na bola, no momento do arremate, quesito que deveria ter sido bem trabalhado na base.

Conta a favor do atleta a disciplina tática de fazer recomposição e marcar laterais adversários.

No plano de individualidade e criatividade, melhor seria que o atleta pudesse rever vídeos de partidas que atuou, com finalidade de fazer autocrítica.

De certo interpretaria como pertinente a pergunta feita pelo repórter Washington Mello, repensaria as suas limitações e avisaria que no trabalho buscaria a correção.

Calma! Não acabou.

Questionado se pode ocupar o lugar do atacante Davó, que já se desligou do Guarani, eis a resposta:

“Eu já fiz essa função e se surgir a oportunidade pra fazer ela, acredito que será bem feita”.

Depois disso, você, caro bugrino, está com a palavra.

COLUNAS ATUALIZADAS

Morreu nesta quarta-feira o então centroavante André Catimba. Logo, é natural a reprodução do material de áudio sobre ele postado no espaço de Memórias do Futebol, em dezembro passado.

Também postado na mesma coluna trajetória e obstáculos enfrentados por Ricardo Gomes, uma carreira vitoriosa como zagueiro e posteriormente na função de treinador.

Também em Cadê Você dose dupla.

pp_amp_intext | /75894840,1030357/FUTEBOL_INTERIOR_AMP_04

Como André Catimba passou pelo Guarani na década de 70, foi recontada a história dele no espaço. Outro personagem enfocado é o saudoso meio-campista Nenê, com passagens por Guarani e Ponte Preta, irmão do preparador físico Bebeto de Oliveira.

/75894840,1030357/FUTEBOL_INTERIOR_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
Todos os jogos

{{ game_score.live_score.current_cicle }}

{{ current_game.teamA.name_abbr }} {{ game_score.live_score.teamA_gols }}
{{ current_game.teamB.name_abbr }} {{ game_score.live_score.teamB_gols }}